sexta-feira, 19 de novembro de 2010

D. Mariza representa o MSAC no Encontro de Museus em Salvador-BA

Troca de experiências marca segunda tarde do Encontro Baiano de Museus
A tarde do segundo dia do Encontro Baiano de Museus manteve o dinamismo da manhã, com espaço para uma grande identificação do público com os conteúdos que foram apresentados. Com um pequeno atraso, as atividades começaram finalizando os painéis realizados no turno da manhã, havendo um maior espaço para os participantes darem contribuições e falarem dos seus contextos.

A experiência de reposicionamento do Museu da Imagem e do Som de São Paulo foi apresentada pela diretora e pesquisadora de Semiótica, Daniela Bousso, que contou um pouco do percurso da instituição numa maior busca de identidade e foco. Segundo ela, o universo da imagem e do som é tão vasto, que os museus da área padecem de uma falta de recorte o que lhes causa alguma dificuldade. Com essa busca de conceito e identidade, o MIS optou por centrar-se nas reflexões e visibilidade entre arte, tecnologia e conectividade.

De uma experiência tão tecnológica, o público passeou para um trabalho feito de forma quase artesanal e com muito empenho pessoal e da comunidade. Trata-se do Museu do Sertão de Remanso, criado pela professora Marisa Muniz, que com muita luta e auxílio da comunidade conseguiu instituir um espaço de preservação da cultura local. A apresentação emocionada arrebatou o público e arrancou aplausos de pé, justamente por demonstrar um trabalho dedicado e com recursos muitíssimo limitados para preservar a memória, a história e a cultura do povo sertanejo.

Outras duas experiências baianas foram apresentadas na sequência. De um lado a modernidade do Museu de Ciência e Tecnologia da Uneb, representado pelo seu diretor Jorge Teixeira e de outro a memória histórica do Museu Carlos Costa Pinto, destacado com seu acervo de prataria e cristais bacará. Ambos têm uma relação intrincada com a educação, com um trabalho continuado de parcerias e interação com escolas das redes pública e privada.

Por fim, a tarde de trabalho se encerrou com a apresentação de Maria Luzineide Medeiros Soares, do Centro Cultural Banco do Brasil do Distrito Federal. Um dos pontos mais fortes do trabalho da instituição é a garantia da acessibilidade tanto física aos espaços, estruturados para dar condições de uso às pessoas com deficiências, mas especialmente o acesso aos bens culturais, com uma programação em sua maioria gratuita ou a preços populares. “Nossa missão é promover integral acesso à cultura” declarou a gerente do centro.

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